Na segunda-feira (7), passageiros do BRT enfrentaram um sufoco na volta para casa. Vários ônibus articulados quebraram e os passageiros ficaram horas nas estações esperando pelo transporte.
Nesta terça-feira (8), a movimentação era bem tranquila na estação Cândido Magalhães, em Campo Grande, no corredor Transoeste, na Zona Oeste do Rio.
Bem diferente do sufoco de segunda-feira. O Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, ficou com as plataformas lotadas. O mesmo aconteceu na estação Rio 2 e na estação Salvador Allende, no Recreio dos Bandeirantes. Houve tumulto e empurra-empurra para embarcar nos ônibus.
Muitos passageiros aguardaram os ônibus do lado de fora da plataforma e aproveitaram para entrar sem pagar passagem.
Uma passageira gravou um vídeo no qual reclamava que tinha chegado às 16h30 na estação e até às 17h15 não tinha passado um só ônibus do BRT.
"Passaram cinco BRTs para a garagem e a gente está aqui mofando", disse a passageira.
Outra passageira também lamentou a precariedade do serviço. "Eu vim pendurada no 35. Para conseguir entrar, deixei três ônibus passar, e agora tem essa fila imensa para enfrentar para ir para casa", reclamou a mulher.
Um passageiro reclamou da falta de respeito com o usuário, que paga uma passagem cara e não tem um serviço decente. "É essa bagunça aí todo dia", disse o passageiro.
E teve passageiro que passou por dificuldade ainda maior. Depois de esperar mais de uma hora por um ônibus, o articulado da linha 53, que saiu do Terminal Alvorada por volta das 21h30, em direção a Sulacap, teve o pneu furado dentro do túnel. Passageiros precisaram desembarcar dentro do túnel para trocar de ônibus.
A prefeitura, através da Mobi-Rio, informou que os passageiros precisaram desembarcar para fazer o transbordo para outro veículo. Disse ainda que em 14 de fevereiro foi publicada uma licitação para a compra de 557 ônibus. que vão substituir os veículos antigos.
Também na segunda-feira, os motoristas do BRT - que fizeram uma paralisação de três dias no final de fevereiro - participaram de uma assembleia no Sindicato dos Rodoviários e decidiram que vão esperar a decisão da Justiça do Trabalho e o dissídio coletivo, que deve sair na próxima semana.
Os motoristas não decretaram estado de greve, eles pretendem continuar trabalhando.
Redação: Radio e Jornal A Voz do Povo.
Direção: Jornalista Marcio Carvalho.
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