A Polícia Federal ampliou as investigações sobre o assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips.
As informações colhidas até o momento indicam:
três suspeitos de envolvimento direto na morte de Bruno e Phillips;
um suposto envolvido na tentativa de ocultar os restos mortais, já recolhidos pela PF, que podem ser do jornalista e do indigenista;
e um possível mandante.
Investigadores afirmaram até agora, há indícios mais fortes a respeito dos executores. Policiais ainda tentam reunir mais elementos sobre o suposto mandante do crime.
O número de suspeitos vai mudando conforme novas provas são adicionadas à investigação. Um terceiro pedido de prisão pode ser expedido em breve e, agora, o inquérito tenta esclarecer se o caso tem ligação com crimes anteriores desses mesmos suspeitos.
Duas pessoas já foram presas por suposto envolvimento no desaparecimento da dupla: Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como "Pelado" – que confessou o crime nesta quarta (15) –, e Oseney da Costa de Oliveira. Eles são irmãos.
O superintendente da Polícia Federal (PF) no Amazonas, Alexandre Fontes, afirmou em coletiva nesta quarta que as investigações seguem em sigilo e não é possível dizer a motivação do crime.
Confissão e restos mortais
Equipes da Polícia Federal recolheram, nesta quarta, "remanescentes humanos" em um local indicado por Amarildo da Costa Oliveira. O suspeito, detido desde o dia 7, confessou envolvimento no crime.
Segundo uma fonte da PF, Pereira e Phillips foram mortos a tiros e tiveram os corpos queimados e enterrados. A motivação do crime ainda é incerta, mas a polícia apura se há relação com a atividade de pesca ilegal na região.
O avião com os restos mortais encontrados no local das buscas deve chegar a Brasília na noite desta quinta.
A perícia deve começar a ser feita na sexta-feira e deve ficar pronta na próxima semana. Pela avaliação dos investigadores, será possível realizar um teste de DNA para a identificação dos restos mortais.
Redação: Radio e Jornal A Voz do Povo.
Direção: Jornalista Marcio Carvalho.
Postar um comentário