Moradora é presa por injúria e agressão contra vigias de condomínio no Rio

 Uma mulher foi presa em flagrante por lesão corporal e injúria contra dois vigilantes do condomínio onde mora em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. 

Os seguranças afirmam que foram agredidos, e um deles, chamado de macaco. Vizinhos gravaram parte da confusão.

É o segundo incidente envolvendo Sandra Regina Vilela da Silva em menos de um ano. O episódio mais recente foi no dia 8, no controle de entrada do condomínio.

Segundo os porteiros Edson Ferreira de Barros e Marcos Paulo de Lima Sardinha, Sandra estava em um carro de aplicativo e quis entrar na garagem. Como de praxe, abordaram o veículo e pediram a identificação dos ocupantes.

“Nós estávamos na guarita do condomínio. Por volta das 21h, a moradora chegou num carro de app e, como ela não tinha a tag [etiqueta] que libera a cancela, nós fomos fazer a abordagem, que é normal do nosso procedimento”, narrou Marcos.

“Nós perguntamos se realmente ela era moradora, e ela queria que nós liberássemos a cancela do condomínio. E, por motivo fútil, ela botou a cara para fora do carro e começou já a nos ofender”, prosseguiu.

“Ela foi até o prédio dela. Logo após, ela retornou à guarita e, de forma violenta, já veio na intenção de nos agredir. Começou a nos agredir verbalmente com palavras de baixo calão. Começou a me chamar de macaco, com palavras de racismo, e veio na intenção de me agredir.”

Edson também foi agredido e ficou com marcas de sangue no rosto.

Segundo a advogada dos porteiros, Sandra está respondendo por injúria e lesão corporal na 39ª Vara Criminal.

“Vamos buscar na esfera cível a devida reparação. Nós estamos buscando com o condomínio porque as imagens que obtivemos foram as dos moradores. Nós estamos agora atrás das filmagens próximas à guarita justamente para poder ter ciência do teor das acusações contra eles”, disse Ieda Aguiar.

Depois do episódio, Sandra fez exame de corpo de delito. No documento, ela informou que foi agredida por um dos funcionários do condomínio — o documento comprova algumas escoriações.

Queixa de homofobia

Não é a primeira vez que Sandra se envolve em um caso de polícia. Em novembro do ano passado, ela foi acusada de crime de homofobia e lesão corporal contra Alisson Abel Borges, também morador do condomínio.

“Sandra cometeu uma agressão física, homofobia e injúria contra o Alisson. Está respondendo tanto no âmbito criminal quanto no cível”, afirmou a advogada.

Alisson afirmou à época que passeava com o cachorro dele pelo condomínio quando ouviu uma frase homofóbica de Sandra. “[Ela disse:] ‘Não gosto de viado’. Procurei a delegacia e fiz registro”, relembra a vítima.

Dias depois, segundo ele, a mulher voltou a atacá-lo. Câmeras de segurança mostraram quando a agressora puxa o rapaz e lhe chuta.

Alisson contou que levou um chute na perna, um soco no pescoço e arranhões no braço. O comerciante ainda revela que recebeu ameaças do marido da mulher pelo telefone.

Redação: Jornalismo A Voz do Povo.

Direção: Jornalista Marcio Carvalho

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