Psicóloga comete homofobia, injúria e agride funcionário de restaurante no Rio.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou, nesta terça-feira (30/5), que a psicóloga Juliana de Almeida Cézar Machado, envolvida no caso de homofobia em restaurante no Museu do Amanhã, no Centro do Rio, também vai responder por injúria e ameaça. 

Inicialmente, os agentes haviam considerado a ocorrência apenas como um episódio de lesão corporal.

“[Durante] os depoimentos, que duraram cerca de duas horas, surgiram fatos novos (que não haviam sido bem esclarecidos de início), dando conta de que a autora [do crime] proferiu ofensas homofóbicas, ameaças e outros xingamentos que configuram, em tese, outros crimes”, informou a instituição.

No último sábado (27/5), Juliana agrediu verbalmente a chef Isabela Duarte. Enquanto fingia ser desembargadora, a psicóloga ameaçou denunciar o restaurante e xingou a profissional de cozinha com apelidos preconceituosos.

O caso aconteceu quando a equipe do estabelecimento pediu para a cliente se retirar do ambiente depois de observarem comportamentos exaltados da mulher com os próprios pais na mesa que ocupavam.

“Eu vou denunciar essa *. Eu sou desembargadora, sua * e vou trazer a polícia aqui para fechar essa *. Eu sou desembargadora. Você tá *, seu viado. Você é sapatão. Sua sapatão de mer**”, grita Juliana em vídeo divulgado pela TV Globo.

“Com a divulgação de vídeos feitos no momento das agressões, restou claro a necessidade de instauração de inquérito policial, a partir do acréscimo de crimes como injúria por preconceito e ameaça, somados à lesão corporal”, informou, em nota, a Polícia Civil. A partir de agora, a investigação da ocorrência será conduzida pela 4ª DP (Praça da República).

Em depoimento ao portal g1, Isabela Duarte contou como as agressões da cliente não ficaram apenas no campo verbal.

“Ela me agrediu fisicamente e aí acertou a taça do vinho, estilhaçou no meu braço e aí teve algumas escoriações. E meu braço começou a sangrar. Ela tentou arremessar a garrafa de vinho e nesse momento o caos se instaurou”, relatou a chef de cozinha.

O auxiliar de cozinha Henrique Lixa também contou ter sido agredido pela mesma mulher. “Atingiu o meu lábio, me bateu no rosto. Ela me arranhou no braço, na mão. E aí eu me afastei um pouco da situação para não me exaltar mais. Depois a polícia chegou, ela continuou cometendo crimes homofóbicos”, denunciou. 

 Redação: Jornalismo A Voz do Povo.

Direção: Jornalista Marcio Carvalho

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