PM conhecido pelo nome sem alma, seria responsavél por exterminar ao menos 5 pessoas.

 Investigações começaram a partir de execução de miliciano, que teve rotina vigiada com por câmeras e drone. PM da ativa fugiu pouco antes de operação, na terça-feira, e está foragido.

Ao menos cinco assassinatos podem estar ligados a um novo "escritório do crime" que atua no Grande Rio, segundo investigação da Polícia Civil.

À frente deste grupo de matadores de aluguel está um policial militar da ativa, lotado no Batalhão de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Pela crueldade com que age, o PM Rafael do Nascimento Dutra ganhou um apelido: Sem Alma.

A Polícia Civil foi até a casa do PM na manhã de terça-feira (18), mas pelas imagens parece que ele deixou o lugar às pressas: até o cachorro ficou para trás na fuga. Sem Alma está de licença por supostos motivos de saúde – e agora, foragido.

Se não se apresentar, além de responder às acusações será considerado desertor na PM.

A investigação que revelou o PM como chefe da quadrilha de matadores começou a partir do assassinato de um miliciano em novembro do ano passado na Favela do Guarda.

O executado, Marco Antônio Figueiredo Martins, o Marquinho Catiri, atuava em uma milicia em bairros das zonas Oeste e Norte. Ele foi morto ao sair de uma academia de musculação da qual era o dono e teria sido montada para o seu uso exclusivo.

No ataque também foi morto um comparsa dele, Alexsandro José da Silva, o Sandrinho.

Drone e câmera para estudar rotina

A polícia descobriu que, para chegar ao miliciano, que andava sempre com seguranças, o PM planejou a morte durante um ano. Usou câmeras e até um drone para saber a rotina dele.

Os investigadores dizem que uma perícia feita nos fuzis usados no assassinato revelou que as armas também utilizadas em pelo menos outros dois crimes.

o assassinato do inspetor da Polícia Civil João Joel de Araújo, em maio do ano passado, em Guaratiba;

a execução, um mês depois, de Tiago Barbosa, na Via Light, em Nova Iguaçu.

Tiago estava em um BMW vermelho blindado, mas os criminosos conseguiram atingi-lo mesmo assim ao dar 80 tiros contra o carro.Se não se apresentar, além de responder às acusações será considerado desertor na PM.

Redação: Jornalismo A Voz do Povo.

Direção: Jornalista Marcio Carvalho

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