Um motociclista morreu depois de ser atingido por uma linha chilena na Linha Amarela, perto de Água Santa, na Zona Norte do Rio de Janeiro, na tarde de terça-feira (1º). Fabrício Barros completaria 26 anos na quinta (3).
O motociclista trabalhava à noite em um restaurante e, durante o dia, como motoboy e mototáxi. Na hora do acidente, ele fazia uma corrida com uma passageira, que também se machucou. Uma pista da Linha Amarela, na altura da saída dois, ficou interditada.
O pai do motociclista, o pastor Wagner da Costa, disse que o jovem usava a antena para evitar problemas com linhas mas, mesmo assim, morreu ao ser atingido por uma delas.
“Eu quero dizer para vocês que são motoboys, que ganham dinheiro através da moto, coloquem a antena para amanhã ou depois a sua família também não chorar por você”, disse o pai de Fabrício.
De acordo com a Lamsa, que administra a Linha Amarela, outros motociclistas já se feriram no mesmo local. Segundo a concessionária, até junho deste ano foram 116 acidentes como motos envolvendo linha de pipa.
“Eu já quase perdi meu braço, quando a linha de pipa pegou. Estava presa no carro, ele passou por mim, quase tirou meu braço fora”, contou o motociclista Paulo Sérgio Almeida.
Redação: Jornalismo A Voz do Povo.
Direção: Jornalista Marcio Carvalho
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