Miliciano solto mesmo com mandado de prisão no Rio

 A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) do Rio de Janeiro diz que autorizou a saída do preso Peterson Luiz de Almeida, vulgo Pet ou Flamengo, por não ter sido informada da conversão da prisão temporária em preventiva.

Pet foi solto no dia 29 de outubro. Ele estava na unidade prisional José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte do Rio.

Segundo a Seap, o comunicado da conversão da prisão foi enviado pela Justiça para um e-mail que foi desativado há cinco anos. A secretaria reforça ainda que, desde então, já se comunicou com a Justiça pelos novos meios oficiais.

De acordo com a secretaria, foi emitido um nada consta no portal da Polícia Civil no domingo (29) e, que até a noite desta segunda-feira (30), o mandado não havia tinha sido inserido no sistema. Segundo a secretaria, um alerta foi enviado à Justiça no dia 25 sobre a situação do prazo da prisão de Pet, em vista de seu histórico e a relação criminosa com os ataques sofridos pela cidade recentemente.

Na noite desta segunda (30), o Tribunal de Justiça deu um prazo de 48 horas para a Seap explicar o motivo da soltura do miliciano, mesmo com mandado de prisão preventiva em vigor.

Peterson, que estava no Presídio José Frederico Marques, é apontado como uma das lideranças da maior milícia que atua no Rio de Janeiro, grupo criminoso controlado por Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho. O miliciano atuava nos bairros de Sepetiba e Nova Sepetiba, na Zona Oeste.

O comparsa de Zinho foi preso no dia 30 de agosto, na Rodovia Presidente Dutra, na altura do município de Paracambi, Região Metropolitana do Rio. Ele responde pelos crimes de milícia privada e comércio ilegal de arma de fogo. Se somadas, as penas máximas podem atingir os 20 anos de reclusão.

Redação: Jornalismo A Voz do Povo.

Direção: Jornalista Marcio Carvalho

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