apuraram junto ao Ministério da Justiça e Segurança Pública que o objetivo é dobrar a capacidade de investigação em ambas as corporações e criar um canal permanente de troca de informações.
Para isso, policiais já estão sendo selecionados de outros estados em um rigoroso processo de análises de currículos e de entrevistas — a área é considerada a mais sensível dentro das polícias.
Na PF, todo o setor de inteligência no Rio vai dobrar de tamanho com mais agentes, delegados e tecnologia de investigação. Equipes vão se dedicar a investigar as milícias e facções do narcotráfico, com foco também no combate à corrupção de agentes públicos.
Outro objetivo é identificar e prender integrantes de grupos de extermínio e pistoleiros de aluguel — normalmente pagos pela milícia para matar rivais e quem desafia os domínios de território.
A PRF também já começou a selecionar novos agentes para atuar no setor de inteligência. Uma equipe vai colaborar nas demandas de inquéritos da PF — como localizar veículos, monitorar cargas suspeitas e fazer acompanhamentos nas estradas.
Segundo a equipe de reportagem apurou, o desafio é fazer investigação com o máximo de “blindagem” porque não há dúvida de que a PF e a PRF só vão conseguir enfraquecer as organizações criminosas enfrentando a corrupção e o envolvimento de agentes públicos e de políticos.
Redação: Jornalismo A Voz do Povo.
Direção: Jornalista Marcio Carvalho
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