Secretaria de Assistência Social promove palestras para conscientizar sobre a importância do programa Agosto Lilás

A secretaria de Assistência Social e Cidadania promoveu nesta terça-feira (12/08), no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS Centro, em Areia Branca), uma palestra sobre a campanha Agosto Lilás, cujo objetivo é conscientizar a população sobre a violência doméstica e familiar contra a mulher. Integrantes da Guarda Municipal, Liliane dos Santos e Luciano Cruz (da Patrulha Maria da Penha), e Luciana Peçanha (guarda municipal e integrantes do Conselho da Mulher) foram os principais palestrantes. 

À tarde, o evento foi realizado no CRAS Babi. Na quarta-feira (13-08), a palestra no CRAS Babi será com a assistente social Fernanda Madeira e com a psicóloga e guarda municipal, Lilian Franco.

Equipamentos sociais

Na avaliação do secretário municipal de Assistência Social e Cidadania, Diogo Bastos, eventos como o Agosto Lilás são fundamentais para conscientizar sobre a importância do respeito à mulher. “Estamos no século 21 e é inadmissível que a mulher continue sendo desrespeitada por alguns homens que acham que são os donos da verdade. A Secretaria está à disposição com diversos equipamento sociais para receber e acolher as mulheres vítimas de violência doméstica”, encerrou Diogo Bastos.

Público masculino

Durante o evento, a superintendente municipal de Proteção Social Especial, Graziela Rosário, destacou que o serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) e o Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI) formam grupos reflexivos sobre o tema. “O ideal é que cada unidade tenha o compromisso de fazer as palestras com o público masculino. É necessário trabalhar nos CRAS e nos CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) a desconstrução patriarcal”, resumiu ao lado da diretora de média complexidade, Rosângela Pedra.

Medidas protetivas

A coordenadora do CRAS Centro, Daiane Oliveira, ressaltou que o grupo de acolhimento tem duas mulheres que sofreram agressões (verbal ou física) e estão com medidas protetivas. “Os agressores agora estão distantes, mas trabalhamos articulados com o Centro Especializado de Atendimento à Mulher de Belford Roxo (Ceambel)”, concluiu Daiane.

Técnica do Centro Pop, Carla Fernandes sugeriu que as equipes façam pequenas palestras em locais onde o aglomerado de homens seja maior, facilitando assim a proliferação da divulgação. Segundo ela, apenas o mês de agosto não é necessário para conscientizar sobre a importância de se respeitar as mulheres. “Não somos objetos e o homem não pode bater e muito menos ofender. Isso tem que acabar”, resumiu. “É preciso que a mulher seja tratada com respeito. É necessário também repensarmos como estamos criando os nossos filhos e prepará-los para o mundo”, completou Luciana Peçanha, que também é pedagoga.

Dona de casa perseguida

Separada há três anos do ex-marido, a dona de casa Y (nome omitido por questões de segurança) está com medida protetiva contra o ex-companheiro que o perseguia e gritava com ela nas ruas. “Fui casada 4 anos, mas estava com ele há 14 anos. Me separei depois de 7 anos e voltei. Aí foi o meu erro. Depois pedia a ele para sair de casa, mas não saiu.  Chegava a dizer que ia arrancar os portões ou pular o muro. Depois que fiz o registro de ocorrência, a perseguição diminuiu”, finalizou. 

Fotos: Divulgação/PMBR

Via: Comunicação 2025 de Belford Roxo.

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Redação: Jornalismo A Voz do Povo.

Direção: Jornalista Marcio Carvalho




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