Homem que andou de moto aquática adulterada na ponte Rio–Niterói é preso

 A Polícia Civil prendeu, nesta segunda-feira (08), no Rio de Janeiro, Wandemberg da Silva Ribeiro, de 32 anos, conhecido como Lobão. Segundo as investigações da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), ele é acusado de divulgar plataformas ilegais de apostas, conhecidas como “jogo do tigrinho”.

O influenciador, que acumula mais de 130 mil seguidores nas redes sociais, viralizou em janeiro deste ano ao circular pela ponte Rio–Niterói em uma moto aquática adulterada. À época, o veículo ficou conhecido como “motojet”. Em dezembro de 2024, Lobão usou o mesmo equipamento para trafegar pela Linha Vermelha, uma das principais vias expressas do Rio.

Ele foi preso durante a Operação Zero Grau, que mira influenciadores suspeitos de divulgar manobras perigosas em vias movimentadas da cidade. Até o momento, seis pessoas foram presas em flagrante.

Agentes da DRCI cumprem 17 mandados de busca e apreensão na Zona Norte, na Zona Sudoeste e na Baixada Fluminense. Durante a ação, foram apreendidos oito carros, uma moto aquática, um reboque, um quadriciclo e nove motocicletas.

As investigações tiveram início após a circulação de vídeos nas redes sociais mostrando motociclistas realizando “pegas”, “graus” e outras manobras de risco em áreas de grande fluxo. Os envolvidos fariam parte de um grupo adepto do chamado “grau de rua”, prática considerada ilegal.

Segundo a Polícia Civil, as prisões em flagrante são resultados de uma investigação paralela sobre jogos ilícitos relacionados ao chamado “tigrinho”. Celulares apreendidos indicam que os detidos incentivavam apostas on-line, o que motivou a autuação imediata.

De acordo com os agentes, os suspeitos integravam uma rede organizada de perfis digitais responsável por promover práticas ilícitas de trânsito. As apurações identificaram postagens sincronizadas, uso de hashtags semelhantes, aparições conjuntas em vídeos e a divulgação de eventos clandestinos envolvendo motocicletas e veículos de alto valor.

Os influenciadores são investigados por atentado contra a segurança de meios de transporte, adulteração de sinal identificador de veículo, incitação ao crime e associação criminosa.


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Redação: Jornalismo A Voz do Povo.

Direção: Jornalista Marcio Carvalho





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