A Empresa Light pode fechar as portas ainda nesse ano? confiram o que está acontecendo.

A Light ajuizou medida cautelar com pedido de liminar para suspender temporariamente a exigência de pagamento de “certas obrigações financeiras”, disse a companhia de energia elétrica em fato relevante nesta terça-feira.

A companhia não especificou quais dívidas estão envolvidas na cautelar, que foi ajuizada em segredo de justiça e caráter de urgência.

A Light também pediu a instauração de procedimento de mediação coletiva com as partes em torno das obrigações financeiras.

“A medida cautelar é a medida mais adequada, neste momento, para permitir e viabilizar a readequação e/ou equalização das obrigações abrangidas”, afirmou a companhia.

A medida foi ajuizada em segredo de justiça e caráter de urgência. “Em linha com as melhores práticas de governança corporativa, as companhias manterão o mercado e o público em geral devida e oportunamente atualizados sobre informações relevantes relacionadas a este tema”, informa o comunicado.

A Light é responsável pela distribuição de energia em 31 municípios do Rio de Janeiro e enfrenta um grave desequilíbrio econômico-financeiro, em meio à dificuldade para combater furtos de energia e à devolução de valores bilionários em créditos tributários aos consumidores.

A situação se agravou neste ano, conforme se aproxima o vencimento de parte importante das dívidas da companhia, ao mesmo tempo em que o futuro da concessão de distribuição, que expira em meados de 2026, continua incerto.

O presidente-executivo da Light, Octavio Lopes, disse no fim de março que a companhia buscava uma “solução sustentável” para seu endividamento, que poderia envolver primeiro as necessidades de fluxo de caixa de curto prazo.

Depois das declarações sobre a renegociação de dívidas, agências de classificação de risco cortaram novamente os ratings de crédito da companhia elétrica. A Fitch considerou que o acesso da Light a financiamentos é “limitado e/ou muito oneroso”, devido às condições atuais do mercado e ao seu perfil de crédito.

Já a Moody’s disse na sexta-feira passada que o novo rating da Light, Caa3, implica alta probabilidade de inadimplência com uma taxa média de recuperação para os devedores entre 65% e 80%. 

A empresa vem trocando funcionários antigos com alto salários por jovens sem experiência pagando um terço a menos, trocou os planos de saúde e dental, tirou o direito de alguns trabalhadores afastados, mandou alguns funcionários embora por justa causa, tudo isso para tentar equilibrar as contas.

"Com valor em queda dos equipamentos que geram energia solar a tendência é cair ainda mais a arrecadação da empresa", diz o nosso jornalista Marcio Carvalho que tem mais de 25 anos de experiência e atuação nas redes da Light, a estimativa é entorno de 5% ao ano, ou seja de 5 à 10 anos a empresa pode ter mais de 80% dos clientes pagando apenas taxa mínima, essa é a nova realidade.

Redação: Jornalismo A Voz do Povo.

Direção: Jornalista Marcio Carvalho

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