Um homem teve o celular roubado duas vezes no mesmo dia no Rio de Janeiro.
O caso aconteceu na quinta-feira (7) da semana passada. Na primeira vez, ele foi abordado por criminosos na Autoestrada Grajaú-Jacarepaguá no caminho para o trabalho.
Na segunda, mais tarde, depois de ter registrado o crime na Polícia Civil, um amigo ofereceu um aparelho, que foi furtado pelo entregador por aplicativo responsável pela entrega do objeto.
“Eu descendo a Grajaú-Jacarepaguá, fui rendido por dois meliantes, armados com pistola. Os dois, aparentemente sob efeito de drogas. Eles me enquadraram, levaram meu telefone, aliança, carteira, mochila. Fora o terror psicológico, né? E fui para o trabalho normalmente, trabalhei o dia todo ali, depois fiz o boletim de ocorrência”, contou a vítima do crime.
Após registrar o crime, um amigo ofereceu um aparelho reserva, para ser usado quando ainda estivesse sem o telefone. Ele comprou o aparelho.
“Um amigo do trabalho falou: ‘Eu tenho um telefone parado, está em bom estado, é até novo’ e eu falei com ele: ‘Você me manda por um aplicativo mais tarde?’ E ele falou que sem problema: ‘Te mando, não tem problema nenhum’, contou.
O homem contou que começou a notar algo estranho com a entrega.
“Cheguei em casa, liguei para ele e ele falou que estava mandando. Mandou a localização, tudinho do motoqueiro. E, para minha surpresa o motoqueiro começou a demorar a fazer a entrega”, disse a vítima.
Mais tarde, ele e o amigo perceberam que o celular havia sido levado pelo entregador.
“Aí meu amigo me ligou, ele falou assim: ‘Te entregaram o telefone?’ E eu falei: ‘Não, não me entregaram nada não’. E ele disse: ‘A corrida deu como encerrada e ele encerrou no quarteirão anterior a sua casa’”, relatou.
A vítima dos crimes segue indignada com a situação.
“Em um dia, pela falta de segurança, pela omissão do poder público, eu fui de manhã roubado e, à tarde, fui furtado”, disse.
O homem conta que a Uber mandou apenas o ressarcimento do dinheiro.
Sobre a entrega do celular pela Uber Flash, a empresa disse que não tolera nenhum comportamento criminoso e suspendeu a conta do entregador parceiro até a apuração do caso. A plataforma disse ainda que, nesta modalidade, não é permitido enviar itens com valor maior do que R$ 500. E que as regras são exibidas antes do serviço ser solicitado.
Outro caso
Na semana passada, um morador do Grajaú, na Zona Norte do Rio, também foi roubado duas vezes no mesmo dia. No segundo episódio, ele voltava da delegacia, onde registrou o 1º assalto, e foi vítima do 2º crime.
O primeiro roubo teria acontecido no Cachambi, também na Zona Norte. O registro em delegacia foi feito na 23ª DP (Méier).
Imagens gravadas por um morador mostram a ação dos criminosos no 2º ataque e o desespero da vítima ao tentar explicar que não tinha nenhum pertence para entregar.
"Não tenho nada. Acabei de ser assaltado! Não tenho nada. Olha o boletim de ocorrência", disse a vítima ao bandido.
O celular do taxista foi levado.
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Redação: Jornalismo A Voz do Povo.
Direção: Jornalista Marcio Carvalho
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