Kathelyn Barreto Santiago, de 24 anos, foi condenada a 40 anos de prisão pelo assassinato do enteado de um ano e 11 meses.
A criança morreu em decorrência de tapas e socos desferidos pela madrastra. O crime aconteceu em 10 de julho de 2019, no Bairro Barro Vermelho, em Belford Roxo. A sentença foi proferida no último dia 5. A Justiça ainda negou a Kathelyn o direito de apelar em liberdade.
De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro à Justiça, o crime de homicídio foi praticado por meio cruel, face aos vários golpes sofridos pela criança, que lhe causaram intenso sofrimento.
Como se observa, as circunstâncias da ocorrência do crime são aterrorizantes, revelando ainda a personalidade distorcida da ré, não sendo demais destacar que deveria ser princípio comezinho a um ser humano a obrigatoriedade de se proteger alguém indefeso, mas evidentemente tal princípio não é inerente à ré, que massacrou uma criança até a morte — , destaca trecho da sentença do juiz Luis Gustavo Vasques, do Juízo de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Belford Roxo.
Na decisão, o magistrado ainda complementou: "considerando que a ré ficou presa cautelarmente durante a instrução, não me parece razoável, diante do incremento dos indícios de sua culpa, que possa recorrer em liberdade. Note-se que subsistem os requisitos do art. 312 do CPP, já que a ré, mulher violenta, denota periculosidade concreta, sendo seu encarceramento necessário para garantir a ordem pública. Fica evidente a concreta periculosidade e despreparo da ré para o convívio social, sendo assim imprescindível sua segregação do seio social. Assim, nego à ré o direito de apelar em liberdade".
O laudo da Polícia Civil apontou que a criança morreu em decorrência de uma hemorragia interna provocada por traumas no tórax e abdome. Segundo a polícia, Kathelyn bateu no menino porque teria ficado irritada com a forma com que ele brincava na banheira.
Na ocasião, a criança chegou a ser levada já sem vida para uma unidade hospitalar em Belford Roxo, e o caso, na época, foi registrado como acidente. A criança havia sido deixada sob responsabilidade da ré, para que o companheiro pudesse trabalhar — o casal viva junto há apenas 15 dias.
Na delegacia, Kathelyn confessou ter espancado a criança até a morte. Durante 15 minutos o menino recebeu socos na região do peito, barriga e também nas constas. A criança foi sepultada no dia em que completaria dois anos.
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Redação: Jornalismo A Voz do Povo.
Direção: Jornalista Marcio Carvalho
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