Após as fortes chuvas que atingiram Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, nesta quarta-feira (29), comerciantes iniciaram as limpezas das lojas e começaram a contabilizar os estragos causados pelas enchentes nesta quinta (30).
Em um dos pontos de grande movimentação, em frente à estação de Comendador Soares, os rastros são de muita lama, o empreendedor Antonio Carlos Silva, de 54 anos, revelou a tristeza em perder cerca de R$ 40 mil em produtos.
"A situação está precária, dá vontade de chorar, é muito prejuízo e o problema é que todo ano é a mesma coisa, não tem solução. A gente se recupera e perde tudo de novo. Eu acho que não vou aguentar, não. Fui crescendo aos poucos, era camelô, consegui uma loja, depois comprei outra do lado e está difícil", lamentou.
O lojista contou que as chuvas e alagamentos de janeiro já são previstos. "Todo ano é a mesma coisa, só que de uns sete anos pra cá tem piorado. A água vem subindo mais. Antigamente (a água) não subia na loja, ficava na calçada ou às vezes nem isso, mas agora começou a invadir. Da vontade de chorar, é muita lama", disse.
Segundo o governo do estado, o município de Nova Iguaçu foi um dos mais afetados pelas fortes chuvas. Apenas no bairro de Moquetá, o nível da água do Rio Botas alcançou 5,4 metros. Com as enchentes, 34 ocorrências foram registradas, com três desalojados, mas sem mortos ou feridos. Ainda na manhã desta quinta (30), a cidade permaneceu em alerta máximo, que é o Estágio 5 de Atenção, devido ao alto risco de novas inundações e deslizamentos. No entanto, ao longo da tarde, a Defesa Civil retornou ao estágio 4, de alerta.
Outras regiões da Baixada também foram afetadas pelo temporal, em Belford Roxo, por exemplo, a cidade entrou em estágio 4. Já em São João de Meriti, a prefeitura reforça que o município está em estágio de alerta.
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Redação: Jornalismo A Voz do Povo.
Direção: Jornalista Marcio Carvalho
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